segunda-feira, 16 de junho de 2014

Conheças as novidades sobre o parkour de AC Unity

Assassin’s Creed Unity não deve ser apenas “mais um” Assassin’s Creed — termo que deve fazer sentido, sobretudo para quem encarou o “peculiar” Assassin’s Creed 3. Ao trazer sua franquia para as atuais plataformas, a Ubisoft aproveitou para promover uma revisão em diversos aspectos — desde a jogabilidade até o desenvolvimento da trama. E isso inclui, naturalmente, o sistema de parkour.

Ou, em termos menos iniciados, a forma como o seu novo assasino, Arno, vai saltar, escalar, se esgueirar e tornar a saltar enquanto se desloca sutilmente pela Paris em plena convulsão revolucionária — toda ela recriada em escala 1:1, conforme faz questão de lembrar a todo o momento a desenvolvedora.




E, bem, considerados os vídeos e comentários largados pela Ubi em diversas ocasiões, é possível acreditar em uma abordagem realmente revolucionária em relação à jogabilidade de Unity (com o perdão do trocadilho). De fato, antes de pegar o controle do seu console durante o próximo mês de outubro, talvez seja interessante anotar aí algumas particularidades na forma como se dará o controle do novo herói encapuzado, Arno. Vamos a elas.



Movimento contínuo


Sim, a jogabilidade clássica de Assassin’s Creed já se parecia quase com um sacramento. Isso provavelmente faz da Ubisoft uma herege... Mas certamente uma herege justificada. Isso porque o novo sistema de deslocamento/navegação de Unity prima, sobretudo, pela fluidez dos movimentos. Ao assumir o controle de Arno, a ideia é que mal se possa divisar o final de uma manobra e o início de outra.




“Em jogos anteriores, ou você estava correndo de objeto em objeto ou estava escalando”, explicou o designer Max Spielberg (sim, o filho daquele famoso diretor de cinema) em postagem no blog oficial de Unity. “Basicamente, o que nós fizemos foi criar uma transição entre o sistema de escaladas e o de navegação.”


Dessa forma, não deve mais ser necessário descer de um parapeito ou algo que o valha para, em seguida, sair correndo. Entre uma disparada, um balanço e um salto, o que há é, de acordo com a Ubi, mais “liberdade” de movimentação — toda ela garantida pela boa atuação dos atores durante as capturas de movimentos para Assassin’s Creed Unity.



Três esquemas de controle


O novo sistema de deslocamento de Assassin’s Creed Unity poderia ser resumido sem prejuízos em apenas três esquemas de controle — sendo dois no plano vertical e um no horizontal. Entretanto, ainda existe muito de familiar aqui para quem joga AC há vários títulos. “Há o método padrão baseado no gatilho direito, com o qual nós tentamos simular os Assassin’s Creeds anteriores da melhor forma que pudemos”, disse Spielberg.




A maior diferença surge, entretanto, com os esquemas de parkour ascendente e descendente (na falta de termos melhores). Basicamente, há dois botões responsáveis pelas subidas e descidas de Arno por meio das edificações de Paris. Basicamente, caso você esteja próximo a uma parede em que existam suportes, pressionar um dos botões fará surgir o percurso (de subida ou descida) diante do assassino.



Leap of “Fake” (e habilidades extras)


“(...) Em determinado momento, nós chegamos a brincar que talvez nem precisasse mais existir o Leap of Faith, já que o jogador pode descer rapidamente pelas fachadas [utilizando a opção de parkour descendente]” disse Spielberg, referindo-se ao tradicional salto dos antepassados de Desmond Miles sobre montes de feno.




Entretanto, sim, o tradicional salto de fé assassino ainda estará presente. Não apenas ele, mas também diversas manobras extras — algumas aprendidas ao longo do jogo e outras ativamente adquiridas, seguindo o novo esquema do game. Com “Base Jump”, por exemplo, o que há é uma espécie de “Leap of Fake”, em que Arno salta de braços abertos... Para, então, agarrar-se em uma barra horizontal. Elegante, de fato.



Uma cidade ampla e viva


Embora não tenha relação direta com a forma como você vai trepar em muros e saltar sobre telhados, a abordagem da Ubisoft na concepção da sua Paris com efervescência revolucionária — cada um cuidando da sua própria vida, assistindo a eventos ou sendo roubados — certamente tem um impacto considerável na forma como a trama e a jogabilidade se desenvolvem.




E isso até pela proporção das coisas. “A escala 1:1 confere à navegação uma noção completamente distinta”, disse o diretor do game, Alexandre Amancio, em trailer oficial liberado durante a última edição da feira E3 (Electronic Entertainment Expo). Em outras palavras, tudo aqui é grande, espaçoso, tal como devia ser durante o século XIX. É preciso de novas mecânicas para aproveitar essas dimensões, é claro.



Sobre os telhados... E por dentro dos edifícios


Diferentemente do que ocorria nos títulos anteriores, Assassin’s Creed Unity deve evitar aquela impressão de que se está saltando sobre blocos de montar gigantesco. Isso porque agora será possível balançar, saltar e se esgueirar também para dentro de edifícios — muitos deles, por todo o canto, cada qual como porções vivas de uma cidade cheia de assassinatos, conspirações... E possibilidades de emprego.




Modo Stealth


“Pela primeira vez em Assassin’s Creed, nós temos um modo stealth dedicado, utilizável ao pressionar de um botão”, disse Alexandre Amancio no trailer de Unity. De fato, o sistema aproxima Assassin’s Creed consideravelmente da fórmula de furtividade utilizada em jogos como Metal Gear Solid e Splinter Cell.


E, bem, de acordo com os vídeos demonstrativos, a coisa toda parece funcionar muito bem. Basta pressionar um botão para se deslocar rapidamente de cobertura em cobertura — alcançando diretamente o seu alvo com um mínimo de atenção despertada.




Tavernas (e outras possibilidades)


De fato, não se trata aqui apenas de poder atravessar construções. Ao incluir interiores nas perambulações de Arno, a Ubisoft também aproveitou a deixa para trazer novas possibilidades de jogo. Isso porque, basicamente, nunca se sabe o que aguarda dentro de uma construção.


Em grande parte das vezes, há negócios desenvolvendo-se paralelamente à trama dos templários, apenas esperando que o caçador de recompensas certo atravesse a soleira da porta atrás de dinheiro fácil. As tavernas, por exemplo, são um excelente ponto para conseguir missões cooperativas — uma das principais bandeiras de Assassin’s Creed Unity.




Entretanto, é perfeitamente comum que, ao entrar em um local, você se depare com um trabalho ou algo clamando por justiça — o que, conforme manda a boa “ética” do assassino profissional (sim, soa ambíguo), não pode ser deixado de lado. Não tem tempo para resolver a pendenga na hora? Sem problema: basta arquivar para momento futuro.



Combate aprimorado, stealth e orientação


Ademais, Assassin’s Creed Unity ainda traz consigo novas mecânicas de combate — incluindo os movimentos “dodge”, “tackle” e “heavy attack” —, o qual deve ser bastante necessário quando a coisa engrossar. E é bem provável que isso ocorra, considerado o cenário político... E as milhares de pessoas dividindo um mesmo cenário (conforme também faz questão de frisar a Ubisoft).




Também a navegação do game foi grandemente facilitada pela nova “bússola”, a qual divisa claramente as missões e locais de interesse dentro de Paris.


Assassin’s Creed Unity deve dar as caras no dia 28 de outubro, com lançamentos previstos para PC, PlayStation 4 e Xbox One.


fonte.: 1

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